25 de abril de 2011

Sexta, Sábado ou Domingo?


Semana Santa. Muito se falou a respeito do Cristo que morreu, descansou e ressurgiu no terceiro dia. Surge uma pergunta: qual o dia mais importante para o cristão?

Alguns entendem que é a sexta-feira. Afinal foi no sexto dia que Cristo morreu e com sua morte resgatou o ser humano que se encontrava nas teias da aranha do pecado.

Outros entendem que é o sábado. Cristo não morreu nele, nem nele ressuscitou. No sábado o Salvador da humanidade descansou...

A maioria cristã entende que o domingo é dia mais importante. Sem a ressurreição de Cristo até mesmo sua morte e descanso não teriam finalidade prática. Cristo ressurgiu no domingo, não foi na sexta e não foi no sábado.

Podemos concluir, portanto, que existe um dia especial conforme o gosto do crente. Alguns entendem que na sexta e no domingo Cristo cumpriu a promessa e a profecia de morrer e ressurgir. Para outros Cristo descansou no sábado, conforme o mandamento...

Escolha, meu amigo, o que lhe parece mais importante: a promessa cumprida conforme profecia ou o descanso, conforme o mandamento. A promessa/profecia ou a Lei...


Enéias Teles Borges

9 de abril de 2011

Sobre a origem do pecado no céu

Hoje, na nossa classe de estudos (Escola Sabatina), o tema abordado foi a origem do pecado no céu. Curiosamente muitos insistem em dizer que Lúcifer se encheu de inveja e por isso caiu. Tal afirmativa se despedaça diante de uma pergunta bem simples: Lúcifer não era um ser perfeito? Como teria se enchido de inveja (pecado) se ela, a inveja, não existia?

O que se configura, à luz do que se entende por livre arbítrio, é deveras simples. Para exercitar a livre escolha deveria existir o que escolher: o bem (até então praticado) ou o mal. Para tanto a possibilidade de pecar existia e ela, a posssibilidade do pecado, foi criada por quem?

Ademais o que não se cala é bem evidente: sendo o Criador um ser onisciente, por que criou aquele que pecaria? (resposta cabal não há - descarto os arrazoados dos membros da entidade Fé Cega e Faca amolada - a FCFA)

Todas as respostas às questões atinentes à origem do mal, à luz do adventismo, precisam ser recheadas com fé. Aceitar os postulados só mesmo na base da fé. Na base do raciocínio o que sobra é bem singelo: quem criou a possibilidade do pecado o fez com um propósito. A existência do mal poderia ter sido evitada. O motivo pelo qual o mal existe, portanto, só se justifica por intermédio da aceitação de arrazoados sem qualquer fundamento - a não ser o exercício absoluto da fé. Fora isso não há como não atribuir responsabilidade ao originador de todas as coisas - inclusive a possibilidade do pecado.

O tema do estudo da semana que passou não traz contribuição prática. As interrogações serão mantidas e até aumentadas. Quem não tinha dúvidas passará a conviver com elas. E aqueles que se fecham para o questionamento, continuarão fechados. Tudo ficará como antes ou piorará. Melhorar, à luz do que requer a mente racional, é impossível. Dizer o contrário seria típico de quem não compactua com a boa teologia (FCFA).

Nota: É claro que não reflexiono como agnóstico teísta. Com base no que atualmente creio, isso tudo não tem qualquer relevância. Só trago o assunto à baila porque estive presente e participei das discussões.

Enéias Teles Borges